sexta-feira, 14 de novembro de 2014

5 truques infalíveis para aumentar o prazer feminino.

Truque nº 1 – Mãos molhadas


O homem deve sentar a mulher numa cadeira confortável, estrategicamente posicionada de maneira a poder ter um largo campo de visão. De seguida, com movimentos suaves e sensuais,  pegue num prato sujo e, ao mesmo tempo que o mergulha em água quente, vá abanando ligeiramente o rabo.


Depois, deve agarrar numa esponja molhada com água quente e espuma, e começar a fingir que a percorre pela pele do peito e pescoço. Posto isto, volte a segurar num prato para o esfregar com pequenos movimentos circulares, segurando firmemente a esponja. Poucos segundos depois passe o prato por água limpa e ponha-o a secar.


O processo deve prosseguir de igual modo até já não haver qualquer loiça suja. Assim que termine este primeiro truque a sua mulher já vai estar a caminhar para um primeiro pico de prazer, podem até surgir alguns gemidos mas não pare por aqui.

Truque 2 – Vibrar sem parar


Com o seu look de “El Matador” caminhe lentamente para a dispensa e mantendo as costas direitas, agache-se. Pegue no aspirador como se o conhecesse desde sempre e não esqueça nunca de manter um ar confiante e dominador. Carregue no botão certo, à primeira tentativa, e comece a controlar o bicho vibrante ao ritmo do seu próprio som. Mude de lugar sempre que achar necessário pois é imperativo que não perca o rumo. Siga o seu instinto e mova o instrumento para a frente e para trás, para a frente e para trás até desaparecer o pó, atingindo assim o tão esperado primeiro clímax.

Truque 3 – Bastam 2 pilhas


Este jogo de sedução é dos mais poderosos. Se o protagonizar bem a sua mulher não vai resistir e certamente partilhará esta proeza, orgulhosamente, com todas as amigas dela. Para garantir a melhor performance deve usar pelo menos duas pilhas. Uma pilha de roupa branca e outra de roupa de cor.


Encha a máquina de lavar primeiro com a roupa branca, regule o botão da temperatura e se quiser deixar a sua mulher num verdadeiro êxtase, polvilhe lentamente a porção certa de detergente recomendada pelo fabricante. Espere pacientemente pelo ponto exacto em que deve voltar a abrir a porta e retire a roupa molhada e estenda-a na corda. Logo a seguir faça o mesmo com a roupa de cor.


Truque 4 – Rapidinhas surpresa


Este truque é fulminante e pode ser utilizado por si várias vezes ao dia. Quando menos esperar a sua mulher será presenteada com pequenos momentos de prazer em  tom de surpresa. Não há mulher que fique insensível a este truque por isso, tome nota: Sempre que for à casa de banho usar a sanita, levante o tampo e no final volte a baixá-lo. Levantar e baixar, levantar e baixar. É um truque flash, rápido, simples e eficaz.


Truque 5 – Múltiplo Prazer


Atenção! Este exercício é irreversível e não é para todos. Se o conseguir desempenhar bem, a sua mulher poderá até desmaiar de tamanho prazer. É preciso a sua dedicação total e não poderá falhar a meio do processo. Para melhor performance aconselho que treine algumas vezes sozinho durante a semana sem que ninguém dê por isso. A performance exigirá muito treino e concentração mas o resultado terá um efeito de longa duração.


Prepare um banho com espuma e alguns sais relaxantes. Convença a sua mulher a entrar na banheira, depois de a surpreender com inúmeras velas acesas e uma musica calma a dar ambiente à casa de banho. (Nota importante: é proibido, nesta fase, “saltar em cima” da sua mulher com o objectivo de fazer amor. Concentre-se! Siga este plano.)


Deixe a sua mulher sossegada durante 1 hora seguida, enquanto cozinha a receita preferida da sua apaixonada, com o melhor dos temperos. Depois, convide-a para um jantar romântico e espere pacientemente que acabe de se arranjar. Sirva tudo no vosso melhor serviço (Nota importante 2: se por acaso se lembrou de ligar a televisão, desligue-a imediatamente) e acompanhe com uma bebida afrodisíaca. Lembre-se que para o prazer ser múltiplo e infalível, deve respeitar rigorosamente esta sequência.


Terminado o jantar, levante a mesa e dê início ao truque nº 1.

Vai ver que não falha!


domingo, 21 de setembro de 2014

O Regresso.

Depois de ter alargado a Europa até aos Urais, a Europa aborreceu-se de Napoleão e reformou-o. Em 1814, aquele que pôs um exército a ser olhado pela História do cimo da pirâmide, aquele que atravessou o Reno e cruzou estepes, foi metido em Elba, uma ilha de 27 por 18 quilómetros. Aos 45 anos, um albergue de velhinhos. A pequena ilha tinha por símbolo um pavilhão branco com três abelhas. Era muito pouco para uma águia imperial.

Do cimo do monte Capanne podiam ver-se, nos dias claros, a Córsega e, do outro lado, a costa italiana. Duas memórias de começo: o lugar onde nascera e a Itália da sua primeira campanha como general: ambas boas motivações para recomeçar. Tanto mais que o Bourbon que o substituíra nunca lhe tinha enviado um tusto dos prometidos dois milhões de francos de renda. Acrescentem-se as cartas que lhe lia Maria Waleska, a única amante a visitá-lo, onde se garantiam as saudades eternas dos franceses. Menos de um ano depois de a fragata que o trouxe ter deitado ferro na baía de Portoferraio, Napoleão Bonaparte atirou-se de novo à aventura. Deu um baile de Carnaval no Teatro dos Vigilantes, apanhou os espiões ingleses distraídos e embarcou num brigue.

Demorou vinte dias a viagem até Paris. A 1 de Março de 1815, desembarcou no Sul de França. A população acolhia-o num delírio que fazia o contraponto perfeito à indiferença com que o viu partir no ano anterior, depois do Tratado de Fontainebleau. Os notáveis regressavam ao seu manto protector: em Auxerre, até o traídor Marechal Ney veio colocar à disposição a sua espada de "o bravo dos bravos". Na noite de 20 de Março, Napoleão já ficou nas Tulherias, que o rei Luís XVIII acabava de desertar.

Três meses depois de entrar em Paris, o general deixava-se derrotar em Waterloo, outros três meses e chegava à Santa Helena das brumas, para ao fim de seis anos morrer de tédio. Valeu a pena o esforço de tentar outra vez? Sim, mas só por esse plebiscito popular de vinte dias, indo pelo país acima, carregando as baterias da ilusão de que a glória imperial se podia repetir.

Os vinte dias de estrada de Napoleão, da costa sul a Paris, são um caso de estudo que merece chegar a hoje. O regresso de Napoleão Bonaparte foi ilustrado em letra de imprensa, de forma que deslustra a imprensa, mas mostra o género humano em retrato nítido. O jornal parisiense Le Moniteur narra, passo a passo, o avanço de Napoleão. Os títulos sucessivos vou alinhá-los:

1) "O antropófago saiu do seu covil."

2) "O ogre da Córsega acaba de desembarcar no golfo Juan."

3) "O tigre chegou a Gap."

4) "O monstro dormiu em Grenoble."

5) "O tirano atravessou Lyon."

6) "O usurpador foi visto a sessenta léguas da capital."

7) "Bonaparte avança a passos largos, mas nunca entrará em Paris."

8) "Napoleão estará amanhã nas nossas portas."

9) "O Imperador chegou a Fontainebleau."

10) "Sua Majestade Imperial entrou ontem no Castelo das Tulherias, no meio dos seus súbditos fiéis."

Só por este monumento jornalístico valeu a pena o regresso da ilha de Elba.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Poesia Matemática

Um Quociente apaixonou-se
Um dia

Doidamente

Por uma Incógnita.

 

Olhou-a com seu olhar inumerável

E viu-a, do Ápice à Base...

Uma Figura Ímpar;

Olhos rombóides, boca trapezóide,

Corpo ortogonal, seios esferóides.

 

Fez da sua

Uma vida

Paralela à dela.

Até que se encontraram

No Infinito.

 

"Quem és tu?" indagou ele

Com ânsia radical.

"Sou a soma do quadrado dos catetos.

Mas pode chamar-me Hipotenusa."

 

E de falarem descobriram que eram

O que, em aritmética, corresponde

A alma irmãs

Primos-entre-si.

 

E assim se amaram

Ao quadrado da velocidade da luz.

Numa sexta potenciação

Traçando

Ao sabor do momento

E da paixão

Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

 

Escandalizaram os ortodoxos

das fórmulas euclidianas

E os exegetas do Universo Finito.

 

Romperam convenções newtonianas

e pitagóricas.

E, enfim, resolveram casar-se.

Constituir um lar.

Mais que um lar.

Uma Perpendicular.

 

Convidaram para padrinhos

O Poliedro e a Bissectriz.

E fizeram planos, equações e

diagramas para o futuro

Sonhando com uma felicidade

Integral

E diferencial.

 

E casaram-se e tiveram

uma secante e três cones

Muito engraçadinhos.

E foram felizes

Até àquele dia

Em que tudo, afinal,

se torna monotonia.

 

Foi então que surgiu

O Máximo Divisor Comum...

Frequentador de Círculos Concêntricos.

Viciosos.

 

Ofereceu-lhe, a ela,

Uma Grandeza Absoluta,

E reduziu-a a um Denominador Comum.

 

Ele, Quociente, percebeu

Que com ela não formava mais Um Todo.

Uma Unidade.

Era o Triângulo,

chamado amoroso.

E desse problema ela era a fracção

Mais ordinária.

 

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade.

E tudo que era espúrio passou a ser

Moralidade

Como aliás, em qualquer

Sociedade.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os novos cortes do governo.



Como começou o funcionamento de Portugal ....

Nos tempos em que os reis mandavam, numa noite escura, à entrada de dezembro, o rei veio à varanda do seu iluminado palácio e reparou que a cidade estava escura como breu.

Chamou o seu primeiro-ministro e ordenou-lhe:

- Antes do natal quero ver a cidade toda iluminada. Toma lá 500 cruzados e trata já de resolver o problema.

O primeiro-ministro chamou o presidente da câmara e ordenou-lhe:

- O nosso rei quer a cidade toda iluminada ainda antes do natal. Toma lá 250 cruzados e trata imediatamente de resolver o problema.

O presidente da câmara chama o chefe da polícia e diz-lhe:

- O nosso rei ordenou que puséssemos a cidade toda iluminada para o natal. Toma lá 100 cruzados e trata imediatamente de resolver o problema.

O chefe da polícia emite um edital a dizer:

“Por ordem do rei em todas as ruas e em todas as casas deve imediatamente ser colocada iluminação de natal.  Quem não cumprir esta ordem será enforcado”.


Uns dias depois o rei veio à varanda e, ao ver a cidade profusamente iluminada, exclamou:
- Que lindo! Abençoado dinheiro que gastei. Valeu a pena.

 

… E foi assim que Portugal começou a funcionar …

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O Alentejano que Eu Amo

Em noite de feroz inspiração, o poeta foi passear pelo campo e, topando com um alentejano que contemplava o luar, disse-lhe:

- És um amante do belo! Acaso já viste também os róseos-dourados dedos da aurora tecendo uma fímbria de luz pelo nascente, ou as sulfurosas ilhotas de sanguíneo vermelho pairando sobre um lago de fogo a esbrasear-se no poente, ou as nuvens como farrapos de brancura obumbrando a lua, que flutua esquiva, sobre um céu soturno?

- Ultimamente, não!... respondeu o alentejano pasmado. Faz um ano que não me meto nos copos!!!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Histórias de Cama

É assim a vida ...

Aos 08 -- Leva-la para a cama e contas-lhe uma História.
Aos 18 -- Contas-lhe uma História e leva-la para a cama.
Aos 28 -- Não é preciso contar História nenhuma para a levar para a cama.
Aos 38 -- Nem consegues contar a História... onde está a cama?
Aos 48 -- Ela conta-te uma História e leva-te para a cama.
Aos 58 -- Ela conta-te uma História para evitar ter que ir contigo para a cama.
Aos 68 -- Ficas na cama para evitar as Histórias dela...
Aos 78 -- Se a levares para a cama, isso sim é uma História!
Aos 88 -- Que História??? ? Que cama???? Quem é você????

sábado, 1 de março de 2014

A Raça do Alentejano

A raça do alentejano?
É, assim, a modos que atravessado.
Nem é bem branco, nem preto, nem castanho, nem amarelo, nem vermelho....
E também não é bem judeu, nem bem cigano.
Como é que hei-de explicar?
É uma mistura disto tudo com uma pinga de azeite e uma côdea de pão.

Dos amarelos, herdámos a filosofia oriental, a paciência de chinês e aquela paz interior do tipo "não há nada que me chateie";
dos pretos, o gosto pela savana, por não fazer nada e pelos prazeres da vida;
dos judeus, o humor cáustico e refinado e as anedotas curtas e autobiográficas;
dos árabes, a pele curtida pelo sol do deserto e esse jeito especial de nos escarrapacharmos nos camelos;
dos ciganos, a esperteza de enganar os outros, convencendo-os de que são eles que nos estão a enganar a nós;
dos brancos, o olhar intelectual de carneiro mal morto;
e dos vermelhos, essa grande maluqueira de sermos todos iguais.

O alentejano, como se vê, mais do que uma raça pura, é uma raça apurada.
Ou melhor, uma caldeirada feita com os melhores ingredientes de cada uma das raças.
Não é fácil fazer um alentejano.
Por isso, há tão poucos.

É certo que os judeus são o povo eleito de Deus.

Mas os alentejanos têm uma enorme vantagem sobre os judeus:
nunca foram eleitos por ninguém, o que é o melhor certificado da sua qualidade.

Conhecem, por acaso, alguém que preste que já tenha sido eleito para alguma coisa?
Até o próprio Milton Friedman reconhece isso quando afirma que «as qualidades necessárias para ser eleito são quase sempre o contrário das que se exigem para bem governar».
 
E já imaginaram o que seria o mundo governado por um alentejano?
Era um descanso...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Viver Despenteada

Decidi aproveitar a vida com mais intensidade... 
O mundo é louco, definitivamente louco...

O que é bom, engorda. O que é lindo, custa caro. 

O sol que ilumina o teu rosto, enruga. 

E o que é realmente bom nesta vida, despenteia... 

- Fazer amor - despenteia
- Nadar - despenteia
- Pular - despenteia
- Tirar a roupa - despenteia
- Brincar - despenteia
- Dançar - despenteia
- Dormir - despenteia
- Beijar com ardor - despenteia.
 

É a lei da vida:
 Vai estar sempre mais despenteada a mulher que decide andar na montanha russa, do que aquela que decide não subir.

Por isso, a minha recomendação a todas as mulheres: 

Entrega-te, come coisas gostosas, beija, abraça,
 dança, apaixona-te, relaxa, viaja, salta, dorme tarde, acorda cedo, corre, voa, canta, arranja-te para ficares linda, arranja-te para ficares confortável, admira a paisagem, aproveita, e acima de tudo:

Deixa a vida despentear-te!!!!

O pior que pode acontecer é que precises de te pentear de novo...

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O coito (único) do Morgado

Corria o ano de 1982, ano em que pela primeira vez a questão do aborto foi levada à Assembleia da República.

Tal como nos dias de hoje, na altura o CDS-PP defendia o Não com toda a “pujança e força” que podia, tendo no seu “corpo de argumentação” o deputado João Morgado.

No dia 2 de Abril, o já referido deputado do CDS, pronunciou as seguintes palavras “O acto sexual é para ter filhos”.

No dia 3 de Abril, na Assembleia da República, Natália Correia respondeu em poema, desencadeando a gargalhada geral na Assembleia, e obrigando mesmo à interrupção dos trabalhos...

Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.

Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento ,
só usou - parca ração!
-uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.

(3 de Abril de 1982 por Natália Correia)


Nunca o Senhor João Morgado respondeu!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Anúncio que uma amiga minha postou...

Here i go...

Para que não restem dúvidas aqui vai o significado de NÃO: " de modo nenhum; recusa; negação".

Eis o que eu NÃO quero, desejo ou admito:

Frases feitas - NÃO

Mania da pretensão - NÃO

Mania da perseguição - NÃO

Má higiene - NÃO

Mau gosto - NÃO

Tendência para achar que é culto quando na realidade não é apenas mais um cromo mas sim um autocolante - NÃO

Falta de ereção - NÃÃÃÃOOO

Analfabetismo: NÃO NÃO NÃO, Tira me todo e qualquer tesão!

Não, não escrevas se não tens a certeza que o deves fazer.
Sou exigente, sou assim. A quem não agradar... temos pena!

Ate já ... ou não.